De acordo com o estudo Big Data SmartBrain, a alocação média das carteiras em dezembro de 2020 seguiu a mesma linha do mês anterior. De forma geral, os investidores mantiveram suas estratégias de um mês para o outro.
Hoje, já são 10,5 mil agentes autônomos de investimento (AAIs) certificados, sendo que 8,2 mil estão atuando de fato no mercado, vinculados às instituições financeiras, de acordo com a Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias).
Um dos principais erros dos investidores ainda é olhar os ativos isoladamente, às vezes, investem influenciados por propagandas de instituições financeiras, com base na dica de um amigo ou são atraídos pelos chamados “investimentos da moda”, mas não têm uma visão mais ampla, dos efeitos de cada aplicação na sua carteira. Entre as perguntas mais comuns que vejo por aí são: “Você me indica uma boa ação?” e “Agora, qual é a melhor aplicação?”
Os fundos multimercado continuam com a maior participação na composição média das carteiras de investimentos, segundo o nosso Big Data, com base nos dados que rodam na nossa plataforma de consolidação de investimentos. Em novembro, a parcela era de 46,32%.
O mercado imobiliário está vivenciando uma retomada. Na Bolsa, os fundos imobiliários continuam atraindo muitos investidores.
Há grandes discrepâncias entre os desempenhos dos FIIs e muitas oportunidades.
Em novembro, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) prosseguiram em primeiro lugar no ranking das preferidas, segundo o estudo Big Data, feito na nossa plataforma de consolidação de investimentos, com base no processamento diário de 210 mil extratos de investimentos, somando mais de R$ 120 bilhões. Além de empresas do varejo, também houve busca por ações de bancos e produtoras de commodities.
Muito se fala sobre a importância diversificação da carteira – essa é uma das principais regras para se ter bons resultados com investimentos.
É fato que, em qualquer circunstância, “não se deve colocar todos os ovos no mesmo cesto” – ou seja, não se deve ficar exposto a um único tipo de risco. Além disso, a crise e a queda da taxa de juros reforçam a necessidade de diluir fatores de risco e, ao mesmo tempo, capturar oportunidades de ganhos, investindo em variados tipos de ativos.
O que está acontecendo no mercado imobiliário?
No cenário de juros baixos e ainda de pandemia, estamos assistindo a um reaquecimento do setor imobiliário com projetos, lançamentos e obras – há mais demanda e novas dinâmicas.
O ano de 2020 sido um ano bastante atípico em relação ao perfil dos investidores na Bolsa. Enquanto o fluxo de pessoas físicas segue positivo - ao contrário do que aconteceu em outros momentos de crise e alta volatilidade no mercado, os investidores estrangeiros continuam com posição vendedora, apesar da maior procura no último mês.
Mudanças, disrupções. As inovações tecnológicas avançam exponencialmente no setor de investimentos. Está havendo uma forte migração do mundo físico para o digital. Plataformas e softwares facilitam cada vez mais a vida dos investidores em diversas etapas como simulações de investimentos, aplicações, operações no mercado e controle de carteiras. Na maioria dos casos é preciso preencher cadastros para ter acesso e fazer contratação de serviços.
De setembro para outubro, houve um sensível aumento da participação das ações e dos fundos de ações nas carteiras dos investidores, passando de 12,6% para 14,5%. É o que mostra o Big Data, feito com os dados que rodam na nossa plataforma de consolidação de investimentos, que processa diariamente cerca de 210 mil extratos que totalizam mais de R$ 120 bi de patrimônio.
A indústria de fundos já captou quase R$ 200 bilhões no acumulado de 2020, um fluxo considerável em um momento de crise da Covid-19 e de alta volatilidade, mas também em uma fase de juros baixos. E as gestoras de fundos de investimentos independentes vem ganhando cada vez mais espaço.
Outubro foi mais um mês de fortes oscilações no mercado financeiro por conta da segunda onda de casos de Covid-19 na Europa e da proximidade das eleições para presidente nos Estados Unidos e discussões sobre os possíveis resultados, além da preocupação por aqui em relação às contas do governo.
A alta volatilidade deu o tom em outubro no mercado financeiro – e se intensificou ainda mais no final do mês.
Impactaram negativamente na Bolsa – incluindo os fundos imobiliários o aumento dos casos de covid-19 nos Estados Unidos e na Europa e a proximidade da eleição presidencial nos Estados Unidos, já com rumores da possibilidade de contestação do resultado por Donald Trump.
Em outubro, o IPO de uma rede de supermercados entrou na lista de ações favoritas e houve poucas mudanças no ranking de fundos de ações preferidos, segundo o estudo Big Data, com base nos dados processados na nossa plataforma de consolidação de investimentos.