Os Estados Unidos são referência global em praticamente tudo o que envolve investimentos, e no setor de assessoria de investimentos não é diferente.
O número de empresas de assessoria de investimentos registradas na Securities and Exchange Comission (SEC) chegou a 12.578 em 2018, um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior.
Estas empresas empregam 415.971 assessores de investimentos. O número desses profissionais avançou quase 4% no ano passado em comparação com 2017. É o que revela a pesquisa “Evolution Revolution – A profile of Investment Adviser Profession” da Investment Adviser Association (IAA). Somando outros colaboradores, em outras funções, inclusive nas administrativas, o segmento emprega no total 805.623 pessoas.
O levantamento mostra ainda que, em 2018, houve um aumento de 16,7% nos ativos sob gestão (AUM), totalizando US$ 82,5 trilhões.
A assessoria de investimentos é um setor relevante na economia americana por empregar profissionais altamente qualificados. Além disso, é um setor que gera constantemente novos empreendedores. As pequenas e médias empresas são a maioria nesta área. Segundo a IAA, 87,5% de todas as assessorias empregam menos de 50 funcionários.
A pesquisa destaca que os assessores de investimentos registrados na SEC dão suporte a mais de 34 milhões de investidores, a maioria pessoas físicas (94%). São poucos os clientes institucionais.
Quanto à remuneração, o modelo mais usado pelos assessores de investimentos nos Estados Unidos é uma taxa percentual sobre os ativos sob gestão (adotado por 95,3%). Mas, paralelamente, os profissionais também utilizam outros formatos de cobrança pelos serviços, sendo que os principais são fees baseados no desempenho das carteiras e honorários ou remuneração por horas trabalhadas.
As empresas de assessoria de investimentos dos EUA têm utilizado cada vez mais as redes sociais para comunicar sobre os seus serviços e interagir com os investidores.
Atualmente, ainda de acordo com a pesquisa, as redes sociais mais usadas pelo setor nos Estados Unidos são: LinkedIn (33%); Facebook (16,5%); Twitter (15,5%); YouTube (4,3%) e Instagram (2,1%).