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Coronavírus tem impacto pequeno nos fundos imobiliários

Written by Henrique Garcia | 06 Março 2020

 

O coronavírus está derrubando a Bolsa, mas qual é o impacto dessa epidemia nos fundos imobiliários? 

Usamos o nosso simulador para ver o que aconteceu com um portfólio de fundos imobiliários, os preferidos dos investidores segundo o nosso Big Data, base janeiro, ou seja, os mais investidos no início de 2020. 

Na simulação, aplicamos no último dia de 2019 o valor de R$ 10 mil em um portfólio igualmente distribuído em cinco fundos imobiliários, mais escolhidos grandes investidores em janeiro.

 

O que aconteceu com a carteira de fiis

MXRF11, VISC11, HFOF11, HGCR11 e HGRE11

 

Retorno até o dia 19/02, uma semana antes da confirmação do coronavírus no País

Antes da confirmação do primeiro caso do novo vírus no Brasil, a carteira de FIIs já caía 8,09% até uma semana antes do primeiro caso de coronavírus no país. Fazem parte do portfólio o Maxi Renda FII (MXRF11), da XP Asset Management, que é de gestão ativa em três estratégias – CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários); SPEs (Sociedades para Propósito Específico) para desenvolvimento de imóveis residenciais e investimentos em outros fundos imobiliários; o VISC11, que é gerido pela Vinci Partners e atualmente tem em carteira 13 shoppings em nove estados; o HFOF11, um fundo de fundos imobiliários da Hedge Investments, além de dois fundos do Credit Suisse Hedging-Griffo - o HGCR11, de recebíveis imobiliários, e o HGRE11, de lajes corporativas. 

De maneira geral, após os fundos imobiliários terem subido muito em 2019 (o  Ifix, índice do segmento avançou 35,98% no ano passado), houve uma correção no início do ano. Houve realização dos investimentos. 

 

Desempenho até o dia da confirmação do caso de coronavírus no Brasil

Todos os fundos continuaram na trajetória negativa até 26 de fevereiro, um dia de forte turbulência no mercado, quando a Bolsa caiu 7% e o dólar empinou 1,3%.  

 

Rentabilidade da carteira no final de fevereiro

A carteira de FIIs teve uma baixa de 10,26% no bimestre, mas note que grande parte desta baixa aconteceu antes da intensificação da volatilidade do coronavírus, pois do dia 26 para o dia 28 a carteira caiu somente 0,12%.

A cota do fundo Maxi Renda FII (MXRF11), da XP Asset Management, teve a maior queda (-16,57%) na certeira que montamos e o fundo de FIIs (FOF) da Hedge Investments (HFOF11), teve o menor recuo (-5,99%).

O Ifix recuou 7,31% no acumulado do ano até o final de fevereiro. Considerando o período entre 26 e 28 do mês passado, a variação deste índice foi de somente -0,30%.

 

Saiba também o aconteceu com carteiras de ações e de fundos de ações.

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