Big Data

Qual foi a rentabilidade das carteiras dos investidores em 2020?

Apesar do cenário desafiador em 2020, os investidores se deram bem e tiveram retornos médios positivos nas suas carteiras, segundo o Big Data Smartbrain.


Muitos investidores controlam seus investimentos na plataforma de consolidação de carteiras da Smartbrain. São mais de R$ 120 bilhões em investimentos dos segmentos do varejo (uma participação de 20,40%), alta renda (46,27%), private (29,34%) e ultra high (3,99%).

No ano de 2020,  apesar da crise causada pela Covid-19 e de diversos outros fatores como embates comerciais entre Estados Unidos e China; crise do preço do petróleo envolvendo a Opep e Rússia; eleições americanas com contestações de Donald Trump em relação à vitória de Joe Biden e do aumento da preocupação com a situação fiscal do Brasil - os investidores se deram bem e conseguiram ter retornos positivos em suas carteiras.

O Ibovespa, que durante o ano chegou a cair 36,86% , encerrou 2020 com 2,92% de alta. O dólar, frente ao real, teve alta acumulada de 29,33% em 2020, fechando em R$ 5,189. E vale ressaltar que o segmento de renda fixa também enfrentou intensas oscilações ao longo do ano passado. 

Veja agora, segundo o estudo Big Data Smartbrain, as rentabilidades médias dos portfólios dos investidores dos segmentos de Varejo, Alta renda, Private e Ultra High que além de superarem o CDI, bateram o Ibovespa no ano.

 

Investidores por faixas de patrimônio Rentabilidades médias das carteiras em 2020

Varejo

(até R$ 300 mil)

3,16%

Alta Renda

(acima de R$ 300 mil até R$ 3 milhões)

3,94%

Private

(acima de R$ 3 milhões até R$ 50 milhões)

4,29%

Ultra High

(acima de R$ 50 milhões)

4,63%

fonte: Big Data Smartbrain

 

Veja que considerando a complexidade e a volatilidade do ano passado, os investidores tiveram retornos  positivos e conseguiram gerar riqueza em seus patrimônios.

É importante reforçar que, como a maioria dos investidores são atendidos por assessores, consultores e gestores de patrimônio, este estudo acaba mostrando que houve assertividade nas indicações de ativos e produtos e nas recomendações de alocações. 

Além disso, o monitoramento constante dos investimentos, de forma automática, em uma plataforma de consolidação, com análises das estratégias de investimentos, da performance por custodiantes, da volatilidade e da liquidez, também contribuíram para melhores decisões e desempenhos positivos das carteiras. 

Vimos que as diferenças entre as rentabilidades por perfis de investidores aconteceram principalmente pelos diferentes níveis de acesso a ativos e produtos financeiros, que variam de acordo com os tamanhos de patrimônio.  

Outro dado que chama atenção, de acordo com o nosso Big Data, é que a diversificação das carteiras dos investidores aumentou no ano passado e isso também ajudou no enfrentamento da crise, contribuindo para os bons resultados. A quantidade de ativos na carteira dos investidores chegou a 21 em 2020, acima de 17 no final de 2019. 

Na composição das carteiras, os fundos multimercado tiveram destaque e representaram a maior parcela 2020 - uma fatia média de 46,63% (no retrato de dezembro), com 29,81% na renda fixa, 15,15% em ações, 1,65% em fundos imobiliários e 7,89% em outros ativos.

Interessante que os multimercados têm várias estratégias e muitos deles foram vantajosos no ano passado ao diluírem os riscos por terem nas suas carteiras ativos pouco correlacionados, que reagem de forma diferente aos movimentos de mercado. 

 

Continue acompanhando o nosso Big Data e tenha mais informações. Aqui damos  tendências, não opiniões. 

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