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Rentabilidade: você consegue demonstrar de maneira correta?

Written by Henrique Garcia | 22 Agosto 2017

Quando não se possui uma ferramenta capaz de realizar o cálculo da rentabilidade das carteiras dos clientes de uma maneira prática, rápida e correta, o agente de investimento pode estar comprometendo seu trabalho.

Normalmente, para realizar estes cálculos os agentes necessitam coletar todas as informações de diversas corretoras e instituições financeiras separadamente e fazer o cálculo através de uma planilhas de Excel, o que é um processo lento, complexo e que pode conter erros, comprometendo a efetividade de sua análise e de seu trabalho.
São inúmeros os cálculos que estão envolvidos neste processo. Desde a rentabilidade consolidada da carteira como um todo até a rentabilidade de um ativo isoladamente.

Junta-se a isso a dificuldade em estar fazendo estes cálculos, considerando as aplicações e resgates que os clientes realizaram durante o período, bem como o cálculo de imposto para poder calcular a rentabilidade bruta e líquida.

Veja a seguir a complexidade de cálculo que existe nos diversos tipos de rentabilidade e quais são as melhores formas de demonstrá-las.

 

Rentabilidade da carteira consolidada

A primeira e mais importante rentabilidade a ser observada e demonstrada é a da carteira como um todo. Ela representa a consolidação total do retorno de todos os ativos e mostra claramente o quanto aquele portfólio está efetivamente rendendo.

A rentabilidade total da carteira é de vital importância na argumentação com seu cliente, pois pode demonstrar se o objetivo estabelecido em torno dos investimentos estão sendo alcançados.

Além disto, o cálculo da carteira pode ser feito considerando-se os ganhos percentuais em forma de rentabilidade pura, nominal ou comparativa a algum índice ou benchmark.

Assim é muito importante estar atento ao realizar o cálculo da rentabilidade total da carteira utilizando sistemas confiáveis e de forma correta, pois é ela o resultado final do trabalho de assessoria financeira.

 

Rentabilidade segmentada

Um segundo nível de análise e forma de visualização é a rentabilidade por estratégia. Ou seja, analisar e demonstrar se as estratégias de renda fixa e renda variável, por exemplo, estão dentro dos parâmetros esperados e de acordo com a contribuição esperada de cada grupo.

Outras análises também podem ser feitas, como a rentabilidade das classes ou grupos de ativos, dos ativos e produtos especificamente. Em cada uma delas os cálculos são específicos e é fundamental demonstrá-los corretamente.

As análises segmentadas ou específicas de um produto como um Fundo, uma LCI ou uma Ação, permitem que o agente desenvolva uma argumentação junto ao seu cliente a fim de comprovar a eficiência de sua gestão ou para sugerir alterações que venham a melhorar o retorno esperado.

Analisar a rentabilidade por corretora ou instituição financeira é também uma forma de demonstrar a eficiência dos gestores que você recomenda, pois pode destacar claramente o diferencial de cada uma deles.

 

Rentabilidade Comparativa ao Benchmark

Para fazer múltiplas comparações de rentabilidade de um ativo, classe de ativos ou estratégias de investimento é necessário ter flexibilidade.

Você pode ter a carteira total de seu cliente medida em relação a um indexador global, como por exemplo o CDI ou dólar. Entretanto, em cada um dos subgrupos pode ter que comparar com indexadores mais específicos. Por exemplo:

  • o IMA-A ou IMA-B para fundos multimercados
  • IGPM ou IPCA para produtos atrelados à inflação
  • o Ibovespa ou IBX ou ainda um índice setorial para as ações ou fundos de ações


Em cada estratégia é possível fazer um cálculo de rentabilidade comparativa com índices mais específico daquele segmento.


Somente com uma ferramenta ágil, que permita otimizar o cálculo da rentabilidade da forma ou no momento que você precisa é que tornará o seu processo de assessoria de investimento mais fácil e seguro, minimizando radicalmente as chances de erro e de lentidão de processamento.