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Ao recomendar investimentos no exterior, saiba como consolidá-los na carteira

Written by Henrique Garcia | 16 Janeiro 2018

Cada vez mais os investimentos no exterior passam a fazer parte das estratégias de diversificação de carteiras.

Há uma série de fatores que explicam esse movimento. No âmbito da regulação, no final de 2015, entrou em vigor a Instrução 555 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que eliminou a exigência de aplicação no valor mínimo de R$ 1 milhão em fundos de investimentos compostos por ativos de outros países, tornando-os mais acessíveis e facilitando o próprio processo de diversificação, embora continuem direcionados somente ao universo de investidores qualificados. No entanto, o País também vivenciou numerosos lançamentos de fundos multimercados, que são abertos aos investidores comuns e que alocam até 20% de seu patrimônio em ativos além das fronteiras.

Com a queda da taxa de juros no Brasil, os investimentos no exterior têm se tornado opções para a diversificação. Os ativos estrangeiros também são um caminho para a diminuição da exposição aos riscos domésticos. Muitos bankers e consultores têm recomendado esses produtos a fim de mitigar os riscos da volatilidade brasileira em função das denúncias de corrupção e das incertezas políticas das eleições neste ano de 2018.

Vasta gama de produtos e dados

Certamente, os investimentos no exterior representam a abertura de um leque muito amplo de alternativas para a montagem de portfolios, seja por meio de fundos ou aplicações diretas. Nos Estados Unidos são mais de 6 mil companhias listadas em bolsa. É enorme a oferta de títulos de dívida, os chamados Bonds, tanto de governos quanto de empresas, sejam elas triple A ou High Yelds. Há numerosos fundos e gestores, Hedge Funds e ainda uma vasta gama de ETFs- Exchange Traded Funds, fundos de índices com cotas negociadas em bolsas de valores, que avançam rapidamente e já superam US$ 4,5 trilhões em ativos sob gestão.

Diversos gestores internacionais têm montado produtos voltados especificamente para a captação de investidores brasileiros. Eles facilitam o processo ao estruturem fundos no Brasil que compram cotas de fundos no exterior ou aplicam diretamente em ativos lá fora.

Desafios dos profissionais de mercado

Esse cenário representa desafios na rotina dos bankers, consultores e gestores de investimentos. É preciso estarem preparados para darem as melhores recomendações observando a enorme quantidade de produtos disponíveis não só no Brasil, mas globalmente.

Além disso, para análises assertivas dos portfólios, o ideal é consolidar todos os ativos nas variadas moedas onde os clientes têm investimentos. Ao utilizarem planilhas manuais, o processo é lento e gera distorções. Por esse método simplório, as análises dos retornos dos ativos e das carteiras são feitas em cima do câmbio em uma data específica, por exemplo, da cotação do dólar ou outra moeda escolhida, normalmente, no último dia de cada mês.

Mas, hoje, a tecnologia está a serviço dos profissionais de investimentos. O sistema on-line SmartAdvisor, desenvolvido pela SmartBrain, permite controlar os investimentos feitos no exterior junto com os nacionais de forma automática. A ferramenta faz a consolidação da carteira de maneira correta, levando em consideração a precificação e a variação cambial diárias de cada ativo. Portanto, é possível acompanhar diariamente os impactos positivos ou negativos das aplicações que foram feitas, o que resulta em estratégias e decisões assertivas.

Essa funcionalidade que permite que bankers, consultores e gestores consigam assessorar investidores é o módulo Multimoedas da ferramenta. Ele possibilita observar a carteira consolidada nas moedas que escolherem – em real, dólar, euro, libra esterlina, entre outras – considerando a moeda cadastrada para cada ativo. Ou seja, pode-se avaliar a performance dos portfolios como um todo na moeda selecionada.

O SmartAdvisor tem ainda diversas outras funcionalidades que auxiliam os profissionais de mercado. Por exemplo, é possível explorar as carteiras de investimentos fazendo diversos tipos de segmentações - por classes de ativos, localidades, moedas, entre outros. Ao se utilizar métodos de comparação e análise sofisticados, certamente os resultados alcançados são mais consistentes.

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