Não foi somente aqui no Brasil que aumentou a atratividade por ações. Nos Estados Unidos também. O ano de 2019 foi favorável para as Bolsas americanas. Em Wall Street, o Índice Dow Jones teve alta de 22,3%, o S&P subiu 28,9% e o Nasdaq avançou 35,2%. O Fed, banco central americano, reduziu a taxa de juros.
A economia americana teve mais um ano positivo, embora aquém das expectativas. O PIB cresceu 2,3%, menos do que em 2018, quando teve expansão de 2,9%.Nesse cenário, a assessoria de investimentos teve resultados positivos. A quantidade de empresas de assessores de investimentos registradas na Securities and Exchange Comission (SEC) aumentou 3,3%, chegando a 12.993. É o que mostra a pesquisa “Evolution Revolution 2019 – A Profile of The Investment Adviser Profession” da Investment Adviser Association (IAA).
A IAA considera no levantamento que os assessores de investimentos – advisers ou advisors, em inglês, são aqueles que fazem recomendações de carteiras e aconselhamentos de investimentos - e não os distribuidores comerciais, os chamados broker dealers.
O mercado financeiro e o setor de investimentos são referências pela enorme variedade de ativos financeiros como títulos do tesouro (treasuries), títulos de crédito privado, fundos, REITs (semelhantes aos fundos imobiliários brasileiros com cotas em Bolsa), ETFs (fundos de índices negociados em Bolsa) e derivativos.
Na Nyse, a principal Bolsa americana há mais de 5,4 mil companhias listadas. Mais de 210 milhões de americanos investem em ações.
Vem aumentando ano a ano a demanda por consultoria de investimentos. Foram 43 milhões de clientes em 2019, sendo 82,2% pessoas físicas. Isso se reflete não somente no maior número de escritórios como na evolução dos ativos sob gestão (AUM), que em 2019 cresceu 1,4%, somando US$ 83,7 trilhões.
Os escritórios de assessoria de investimentos nos Estados Unidos passaram a empregar 835.124 profissionais no ano passado, um avanço de 3,7% em relação a 2018. Desse total, 52,2% ou 436.256 são profissionais que prestam atendimento direto de consultoria de investimentos, incluindo também análises, e os demais atuam no back office.
Este é um setor de pequenas empresas, pois 87,5% das assessorias empregam 50 ou menos colaboradores de back office.
As redes sociais prosseguem muito importantes para divulgação dos serviços e a conquista de clientes, segundo a pesquisa da IAA. O LinkedIn desponta na preferência. Já era o favorito de 33% das assessorias em 2018 e, no ano passado, passou a ser de 39,5%.
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