Com a taxa de juros em queda, diversos assessores de investimentos estão recomendando uma série de alternativas para aumentar o retorno das carteiras de seus clientes. Entre as alternativas, os fundos de ações.
Cada vez mais surgem novos fundos desta categoria no mercado e o volume de captações tem crescido!
Para os profissionais do mercado financeiro, um dos grandes desafios é demonstrar aos seus clientes quais são as melhores estratégias de alocação em fundos de ações. É preciso selecionar os fundos certos em um cenário de enorme oferta de produtos no mercado e inúmeras estratégias de investimentos disponíveis.
Como sabemos, há uma série de subcategorias de fundos de ações, como indexados, Long and Short, valor/crescimento, dividendos, sustentabilidade e governança, small caps e setoriais e até os fundos livres, que não possuem o compromisso de concentração em uma estratégia específica.
Agora, será que seu cliente sabe que cada fundo desses segue um objetivo e uma estratégia de alocação diferente? É comum achar que fundos de ações são totalmente ligados ao índice Ibovespa e, assim, se a bolsa apresenta alta, o fundo sobe e, no caminho inverso, se a bolsa cai, o fundo tem queda também. Logicamente, não é só isso.
Como existem diversos objetivos e estratégias de alocação, a dificuldade está justamente em explicar qual seria o impacto ao se colocar alguns desses fundos nos portfólios de seus clientes.
Por exemplo, os fundos que seguem a tática Long and Short visam superar o CDI por meio de estratégias de arbitragem, da diferença entre posições compradas e vendidas de ações. Ou seja, não adianta fazer uma comparação do seu desempenho com o Ibovespa, nem mostrar para seu cliente que esse fundo se enquadra na estratégia de de bolsa na carteira, pois ao compará-lo com o Ibovespa esse fundo terá um comportamento totalmente descorrelacionado. Se você decidir mesclar outros tipos de fundos, por exemplo, small caps ou dividendos, terá que fazer comparações respectivamente com o SMLL (Índice Small Cap) e com o IDIV (Índice de Dividendos), que podem ter também comportamentos diferentes da bolsa em si.
Um simulador de investimentos permite que você faça a demonstração da rentabilidade e da volatilidade dos diversos tipos de fundos de ações de forma isolada, fundo a fundo, ou da alocação agregada desses produtos nos portfólios dos clientes, comparando com os índices de referência de mercado mais adequados - Ibovespa, IDIV,SMLL ou até mesmo CDI, a inflação, entre outros.
Um simulador permite que você estruture carteiras e monte indexadores específicos para fazer comparações e análises. Por exemplo, ao montar uma carteira com 60% aplicados em um fundo atrelado ao Ibovespa e 40% em um fundo de dividendos, é possível formatar um índice que mescla iguais proporções do Ibovespa e Idiv. Se você quer colocar uma estratégia de um fundo de ações que visa superar o CDI, pode colocá-lo junto de uma alocação de multimercado que tenha o mesmo padrão de risco e retorno. Dessa forma sua apresentação ficará mais correta, sua sugestão de alocação será melhor entendida. Inclusive, a possibilidade de seus clientes fazerem resgates em função de interpretações equivocadas será praticamente eliminada.
Além disso, você conta com a possibilidade de obter dados e gráficos sobre os fundos que representam a melhor relação risco/retorno para cada perfil de investidor.