Pelo terceiro mês consecutivo, Fundo ARX Extra é o multimercado preferido

Suaves mudanças caracterizaram o Multimercado no Big Data no mês de julho. Os investidores mantiveram suas estratégias, tendo os fundos multimercados com a maior participação em sua composição de carteira. Ainda assim, teve uma ligeira queda de 45,2% para 45% de participação neste mês. O investimento que cresceu na preferência do investidor foi a renda fixa, que passou de 28,3% para 29% no mês de julho. As ações tiveram queda de 14,5% para 14%.

Os fundos multimercados têm a vantagem de oferecerem estratégias diversificadas para os investidores. O resultado de julho, porém, teve uma rentabilidade média negativa dentre as 10 primeiras posições. Porém, no acumulado do ano, apenas um dos fundos no top dez segue com rentabilidade negativa, conforme mostrou o estudo Big Data Smartbrain.

Ranking dos fundos multimercado preferidos em julho/2021

Fonte: Big Data Smartbrain

Em julho, o fundo ARX Extra FIC, gerido pela ARX Investimentos, conseguiu se manter no primeiro lugar pelo terceiro mês consecutivo. Mesmo com um acumulado mensal negativo de -1%, segue com uma das melhores rentabilidades no ano, de 6,61%. Já em segundo lugar, sai o fundo AZ Quest Mistral FC, da Az Quest Investimentos, o qual ficou como terceiro colocado, e sobe duas posições o fundo OCCAM Equity, da Occam Brasil Gestão de Recursos, com 0,16% de rentabilidade no mês.

O fundo PIMCO Income FC, da Pimco Latin Amer, voltou ao Ranking esse mês em 7º lugar com 0,55% de rentabilidade.  E, pela primeira vez no ranking do ano, o fundo Kapitalo Kappa, da Kapitalo, fez sua estreia em 8º lugar, com rentabilidade negativa de -1,07%, porém com um ótimo acumulado nos últimos 12 meses de 8,79%.

O cenário do mercado

Em julho, o Ibovespa teve queda de -3,94%, fechando negativo no mês, o que não acontecia desde fevereiro deste ano. No acumulado de 2021, o Ibovespa fechou com alta de 2,33%. 

O mês foi marcado pelo medo em relação ao impacto da variante Delta e com a consequente alta de juros globais e inflação elevada. Ambiente macro pode indicar também alguma desaceleração do ritmo de crescimento.

No Brasil, o Banco Central intensifica o ritmo de retirada de estímulos elevando em 1 p.p. a Taxa Selic, que chegou a 5,25%, terceira alta consecutiva do juro básico da economia brasileira promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom do Banco Central). 

 O dólar comercial fechou em alta de 2,39% em julho, cotado a R$ 5,115. No acumulado do ano de 2021, a moeda fechou em queda de -1,45%.