Os grandes investidores costumam aplicar parte de seus recursos fora do País. Quando os juros estavam altos, já faziam isso como forma de diversificação de risco. Atualmente, com a queda da taxa de juros, produtos e ativos financeiros estão em patamares de rentabilidade semelhantes e continuam sendo largamente oferecidos por bancos, gestores e corretoras locais. Cresce também a gama de instituições internacionais que disponibiliza fundos locais que investem em ativos lá fora.
Sabemos que atuar além das fronteiras carrega toda uma complexidade, pois significa ter acesso a mais categorias de ativos, empresas e setores em países diferentes, cada qual com seu próprio ciclo de atividade econômica. Há investidores que recorrem a bankers estrangeiros para fazer estes investimentos e outros que utilizam os serviços de seus assessores locais.
Ao investirem no exterior, normalmente as pessoas acabam tendo duas carteiras: a local em reais e a offshore em dólares ou euros. Os investidores recebem dois extratos de seus consultores e passam a analisar seus investimentos de forma segregada.
No entanto, para uma correta avaliação, não é recomendável separar as carteiras. O ideal é unificá-las. Para tal, é necessário fazer a conversão da carteira em reais para dólares (ou outra moeda) ou transformar o conjunto de ativos offshore em reais. Neste momento, o desafio é grande.
Com a enorme quantidade de ativos existentes nos portfolios como os investimentos locais em CDBs, NTNs, CRIs, CRAs, fundos e ações e as aplicações estrangeiras em títulos públicos e privados (treasuries e bonds), fundos, fundos de hedge, ações, entre outros, consolidá-los é procedimento bastante trabalhoso. Trata-se de uma missão que exige tempo e conhecimento.
Frequentemente, vemos investidores e até profissionais de mercado utilizarem planilhas convencionais para executar a consolidação, mas são muitos os fatores intrínsecos que devem ser considerados - riscos, tipos de ativos, movimentação e tributação. Além disso, com esse método, as análises de retorno dos ativos e das carteiras são limitadas, uma vez que são feitas em cima do câmbio em uma data específica, por exemplo, da cotação do dólar ou outra moeda escolhida, comumente, no último dia de cada mês.
Analisar uma carteira de investimentos em outra moeda não é simplesmente pegar o saldo de final do mês ou do ano de um investimento e transformar na moeda que se deseja comparar.
Hoje, a tecnologia facilita o trabalho dos investidores e family offices que têm esta característica de investir no exterior. O Advisor Enterprise, sistema de consolidação de investimentos que é customizado para empresas, permite controlar os investimentos estrangeiros junto com os nacionais automaticamente.
O módulo chamado Multimoedas permite que o investidor possa observar a carteira consolidada em real, dólar, euro, libra esterlina ou qualquer outra divisa escolhida.
A ferramenta faz a consolidação da carteira de maneira correta, levando em consideração a movimentação, a precificação e a variação cambial diária de cada ativo. Portanto, é possível verificar diariamente os efeitos positivos ou negativos das aplicações que foram feitas, o que resulta em melhores análises e decisões.
O Advisor Enterprise conta ainda com outras funcionalidades para o controle das aplicações offshore. É possível explorar as carteiras de investimentos fazendo diversos tipos de segmentações - grupos e classes de ativos, tipos de risco e liquidez.
O acesso a informações precisas e diárias ajuda na construção de melhores estratégias de investimentos!
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