O Brasil já tem 10,5 mil agentes autônomos de investimento (AAIs) certificados, sendo que 8,2 mil estão trabalhando efetivamente, vinculados às instituições financeiras, segundo dados recentes da Ancord (Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias). Esta é uma área que está crescendo bastante.
De acordo com a regulamentação, os agentes autônomos, também chamados de assessores de investimentos, são representantes do sistema de distribuição de investimentos e suas funções são a prospecção e captação de clientes, o recebimento e registro de ordens e a prestação de informações ou esclarecimentos sobre produtos financeiros que comercializam. Porém, hoje está em jogo a modernização da Instrução no. 497 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que dispõe sobre a atuação destes profissionais. A CVM recebeu sugestões e propostas de associações e agentes de mercado e está estudando mudanças nas regras.
Nos últimos tempos, se intensificaram as discussões em relação ao AAI do futuro e à nova onda da assessoria de investimentos, com a oferta de novas soluções e mais serviços agregados.
Quais os fatores que têm impulsionado a atuação desses profissionais de investimentos? Quais as transformações nessa área? O que esperar?
Para falar sobre as tendências em relação a atuação dos agentes autônomos, o nosso convidado deste SmartBrain Talks é o Hudson Bessa, CEO da HB Escola de Negócios, professor, especialista em investimentos, inteligência de mercado e processo decisório.