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Você sabe se seus investimentos estão enquadrados?

Written by Henrique Garcia | 31 Agosto 2020

Diante da queda da taxa básica de juros e da redução dos retornos dos títulos e fundos de renda fixa, assim como do maior acesso a conteúdos de educação financeira e informações sobre investimentos, o fluxo de pessoas físicas na Bolsa vem aumentando de forma acelerada. 


Nunca foi tão importante diversificar a carteira, incluindo ativos de renda variável, como ações, fundos de ações, fundos imobiliários e ETFs, que tem mais volatilidade e maior possibilidade de ganhos. Esta é uma mudança de mindset, depois de um longo período da “ditadura do CDI” e do “país da renda fixa”. 

É essencial ter uma boa estratégia de alocação de investimentos, dividindo o dinheiro entre variadas classes de ativos, de acordo com o seu perfil e seus projetos de curto, médio e longo prazos.

Mas além de fazer o seu plano de alocação e escolher bons ativos, você precisa monitorar seus investimentos periodicamente para que sua carteira não fique desenquadrada, ou seja, fora do nível de risco que você tolera e desalinhada dos seus objetivos e necessidades.

 

Atenção com o enquadramento

Vamos falar de uma maneira mais prática, sobre a necessidade de acompanhar sua carteira, principalmente quando tem ativos mais voláteis.

Neste exemplo, vamos supor que um investidor tivesse no dia 2 de janeiro deste ano, um portfólio totalizando R$ 60 mil:

Uma fatia de 10% em ações, com investimentos iniciais de valores praticamente iguais entre B2W (BTOW3), B3 (B3SA3) e Magalu (MGLU3). Este investidor tem um perfil mais conservador e não quer avançar desse percentual em renda variável. 

Uma parcela de 90% em fundos de renda fixa, com aportes iniciais idênticos em quatro produtos: Trend Pós-fixado RF Simples; AZ Quest Luce Crédito Privado LP; Sparta Premium Ref DI Crédito Privado e ARX Denali RF Crédito Privado.  

Em 29 de julho ou cerca de 7 meses depois, a participação das ações teria subido de 10% para 15,4%, portanto, um aumento de 54% dessa classe de ativo na carteira. Isso porque as ações dessas três companhias – B2W, B3 e Magalu tiveram valorizações surpreendentes no período.

Fonte: Advisor SmartBrain

 

Neste caso, o ideal seria que o investidor vendesse algumas ações para realocar o dinheiro em títulos e fundos de renda fixa ou aportasse novos recursos nessa categoria, para “calibrar” a carteira.

Esse exemplo demonstra que, de tempos em tempos, você precisa checar como está a sua alocação e a sua exposição ao risco – isto é, se seus investimentos estão enquadrados ou não ao seu perfil, promovendo ajustes quando necessário. 

Mas tenha um plano para esse controle. Fique atento aos movimentos de mercado, ao cenário da economia, converse com seu assessor e faça uma gestão ativa estabelecendo ajustes sempre que necessário. 

Com o Advisor, consolidador de investimentos, é muito simples fazer esse acompanhamento, pois você pode ter acesso à composição da sua carteira, a qualquer momento, de forma automática e com base em cálculos corretos da rentabilidade de todos os ativos.