O mercado de capitais possui diversos ativos com diferentes órgãos reguladores, ocasionando, muitas vezes, em uma dificuldade do gestor em compreender e/ou acompanhar as precificações de todos os ativos dos seus portfólios.
A precificação ou apreçamento de ativos tem o objetivo de obter mais transparência nas transações financeiras, informando o dia a dia do desempenho das cotas, e evitar alguns transtornos, como a transferência de riqueza, principalmente entre os cotistas de fundo de investimentos.
- Como o mercado precifica ativos?
Entender como é feito esse apreçamento é fundamental para ter dados confiáveis e fidedignos da sua operação. Na Smartbrain, existem três formas de precificar os ativos, são elas: feeders oficiais, cálculo automático e input manual.
Os feeders oficiais disponibilizam os dados de precificação dos ativos, tornando as transações mais automáticas e a gestão mais eficiente. São eles: Tesouro Direto (para títulos públicos nacionais), B3 (renda variável), Anbima e CVM (Fundos de Investimentos).
A segunda forma de apreçamento é para CDBs, LCIs e LCAs, cujo cálculo é feito automaticamente pelo Advisor Smartbrain pela marcação na curva, que leva em conta a rentabilidade contratada no intervalo até o vencimento. Para isso, basta cadastrar o custodiante e os demais dados do ativo, que o sistema apresenta um provisionamento de forma ponderada do ativo.
No caso dos ativos genéricos, ou seja, ativos que não tem uma regulamentação específica ou feeder oficial de precificação, como é o caso de FIPs, alguns FIDCs, Clubes de Investimento, COEs, fundos que não tem divulgação de cota, entre outros, é necessário a inserção manual dos preços.
- Considerações importantes
-
- Sobre a precificação de títulos públicos, é importante ficar atento ao cadastrar o ativo para colocar a precificação correta. Títulos do mercado primário a precificação é do Tesouro Direto, se for do mercado secundário, a precificação é da Anbima.
- Atualmente, não existe uma padronização/regularizando da precificação de CRIs e CRAs. Embora a Anbima esteja estudando uma padronização, por enquanto, cada custodiante precifica os ativos da sua forma.
Na curva ou a mercado: qual a melhor forma de precificar os ativos das carteiras dos meus clientes?
A resposta é que depende da mecânica da gestão e das preferências do cliente. Por exemplo, se a ideia é resgatar o título somente no vencimento, o ideal é a marcação na curva. Porém, tem cliente que gosta de visualizar a curva de evolução do ativo cadastrado na marcação a mercado para aproveitar o movimento do mercado e até vender antes do vencimento, a dinâmica vai depender da forma de gestão acordada.
Não existe uma regra sobre qual tipo de precificação é a melhor para realizar a gestão de patrimônio do seu cliente, apenas é importante ressaltar que os dados da operação devem ser de fontes confiáveis e o objetivo do cliente deve ser claro, para que seu extrato seja o espelho real de seus investimentos, permitindo que ele tenha uma visão geral do seu patrimônio.
E como ficam os ativos lastreados em IPCA+?
A dinâmica do IPCA varia de ativo para ativo. Por exemplo, existem ativos que repetem o provisionamento do mês anterior, tem ativo que dependendo do vencimento pode demorar por volta de 2 meses, varia muito conforme a regra de apreçamento específica do ativo.
É válido mencionar que a divulgação do IPCA geralmente se dá pelo IBGE no dia 10 de todo mês, e a correção da Smartbrain e outras instituições financeiras acontecem conforme a fonte oficial.
Sobre a Smartbrain
É a mais completa plataforma de consolidação e gestão de investimentos para profissionais do mercado entre eles: gestores de patrimônio, family offices, consultores de investimentos, corretoras, distribuídoras e plataformas de investimentos.
Quer ter precisão em cálculos de precificação de ativos? Conheça a Smartbrain e otimize os seus processos.