Nunca se falou tanto em investimentos, afinal o setor está crescendo e se transformando.
É espantosa quantidade de notícias, as inúmeras postagens nas redes sociais de analistas, gestores, investidores e traders, assim como o conteúdo produzido por bancos e plataformas de distribuição. Isso sem falar nos influencers. Sem dúvida, esse debate todo é bastante positivo.
Nos últimos anos, houve a grande revolução das plataformas de investimentos, chamadas de supermercados de ativos e produtos financeiros, por conta da grande quantidade de alternativas oferecidas, facilidade de abertura de contas e acesso em meio digital, com possibilidade de aplicações a partir de baixos valores. Houve um movimento de democratização, deixando para trás aquele cenário de oferta restrita de produtos dos bancos e também das corretoras, sendo que muitas delas exigiam aportes iniciais elevados nos produtos.
Hoje, existem diversas plataformas com 200, 300 até 400 opções de investimentos nas suas prateleiras e mesmo os bancos passaram a aumentar suas alternativas para não ficarem defasados.
Assim, avançou muito a procura dos investidores pelo suporte dos agentes autônomos, consultores e gestores de patrimônio para fazerem melhores escolhas para as suas carteiras.
Agora que o acesso e a oferta de produtos e ativos são um capítulo superado, a aposta das plataformas e das assessorias de investimentos será cada vez mais em novos serviços.
Entre as novas soluções que devem avançar estão consolidador de investimentos, relatórios de casas de research independentes, planejamento financeiro envolvendo o orçamento pessoal e das famílias, cursos, assessoria em seguros e de crédito, robôs que montam carteiras ou que oferecem informações financeiras e de investimentos.
As empresas e profissionais irão se especializar e se diferenciar a partir de serviços agregados. Neste caminho, a busca por conhecimento e os investimentos em inovação serão essenciais – será preciso sair do lugar comum.
Para fazer essa virada, os assessores precisarão de apoio tecnológico. Somente assim, conseguirão ampliar o escopo de atuação, prestar atendimento de qualidade e ganhar escala nos seus negócios. Serão necessárias ferramentas e sistemas que gerem dados e informações precisas e personalizadas aos investidores, incluindo big data e inteligência artificial.
Aqui na SmartBrain, a inovação é contínua, procuramos nos antecipar às demandas do mercado, nos preocupamos em desenvolver novos produtos, criar funcionalidades e promover melhorias na experiência dos usuários.
Um dos cases legais é o de consolidação de investimentos em imóveis. Há três anos, decidimos investir nessa solução, pois notamos que os investidores, assim como os assessores de investimentos, tinham dificuldade de acompanhar o desempenho dos investimentos imobiliários e que, portanto, não havia uma visão ampla do patrimônio. Algumas pessoas tinham imóveis parados, não locados, drenando os recursos, mas sem mensurar exatamente o impacto disso no conjunto dos investimentos. Fomos pesquisar e achamos um estudo que o Credit Suisse faz em diversos países, incluindo o Brasil – The Global Wealth Report. Nele, vimos que os investidores brasileiros tinham mais investimentos imobiliários do que financeiros. Inclusive, o estudo mais recente, divulgado em 2019, mostrava que, em média, 49% do patrimônio está em ativos financeiros e 51% em imobiliários.
Então, lançamos esse sistema para monitorar e analisar os imóveis do mesmo jeito que os investimentos em ativos financeiros. Essa é uma forma de fazer a gestão patrimonial eficiente. Isso porque é possível comparar a rentabilidade de um CRI, um CDB ou de algumas ações com os retornos de apartamentos alugados, por exemplo. Essas informações contribuem para melhores estratégias de alocações e para a busca de alternativas de maiores ganhos no mercado.
A consolidação de investimentos imobiliários é um serviço que vem sendo agregado em diversas gestoras de patrimônio, multi-family offices e instituições financeiras.