Gestão de Carteiras

Enquadramento automático ajusta a carteira ao perfil do investidor

O consultor deve checar se a carteira está ajustada ao perfil do investidor e hoje uma ferramenta executa o cálculo do enquadramento de modo automático.


Depois de aplicar o teste de suitability e avaliar os perfis dos investidores, os consultores de investimentos devem checar periodicamente se as carteiras que seus clientes possuem estão enquadradas com seus objetivos e graus de tolerância ao risco.

Existem diversas metodologias para verificar se o enquadramento está sendo feito corretamente, mas duas delas são mais usuais no mercado – o cálculo da volatilidade total da carteira ou de cada um dos ativos que compõe o portfólio.

Passo a passo dos cálculos de enquadramento

O cálculo da volatilidade possui várias etapas. É preciso transformar o portfólio em valor patrimonial, acompanhar as variações diárias da sua rentabilidade e calcular o desvio padrão, que é a medida de dispersão dos retornos em determinado período. Em seguida, é necessário comparar o nível da volatilidade da carteira com o resultado do suitability e promover seu enquadramento.

A outra metodologia consiste no cálculo da volatilidade dos ativos isoladamente, ou seja, apura-se a frequência e intensidade das oscilações nas cotações de cada um dos produtos financeiros em determinado período. Nela, em vez de uma análise geral do portfolio, enquadra-se ativo por ativo dentro do perfil do investidor.

Em qualquer uma das metodologias, em caso de desenquadramento, o consultor deve sugerir alterações no portfólio. Por exemplo, um fundo que apresenta alta volatilidade não pode fazer parte portfólio de um investidor conservador.

Complexidade das análises

Como vimos, as carteiras e os ativos de um investidor devem ser corretamente categorizadas por seus variados graus de riscos. A análise  deve ser feita em períodos pré-definidos pelo consultor, mas seu cálculo é complexo e deve ser feito diariamente.

No processo de assessoria financeira é fundamental não somente montar a carteira com estratégias de diversificação, mas sim monitorá-la de forma eficiente, a fim de promover constantes ajustes que atendam, de fato, às necessidades de cada investidor!

Neste processo é vital usar a tecnologia como forte aliada, pois ela executa os diversos cálculos de verificação de enquadramento de forma automática – medindo a volatilidade das carteiras ou dos ativos isoladamente e otimizam o trabalho do consultor de investimentos, que poderá focar na análise da carteira e nas sugestões de enquadramento e realocação.

O uso de uma ferramenta para este fim deve ser flexível, capaz de incorporar as metodologias existentes no mercado, bem como os parâmetros de cada assessor ou gestor de carteiras. Deve-se também fazer a simulação automática dos portfólios utilizando o banco de dados que contempla todos os ativos financeiros do mercado com o objetivo de verificar quais produtos melhor se encaixam no objetivo de investimento e perfil de risco de seus clientes.

Continue acompanhando o blog da SmartBrain e mantenha-se informado sobre esse assunto!

 

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