O sucesso das empresas está ligado à eficiência das suas estratégias de negócios, mas também a valores importantíssimos como ética e transparência. No setor de investimentos não é diferente.
Para profissionais de investimentos como você, criar uma relação próxima e de confiança com os clientes é essencial. As atividades de um assessor de investimentos, seja ele um consultor, um agente autônomo, um banker ou um gestor de patrimônio são sensíveis e de grande responsabilidade, pois envolvem orientações para que as pessoas tomem as melhores decisões ao aplicarem seu dinheiro.
Por esse motivo, analisamos a Instrução 592 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que regulamenta a atividade de consultoria de valores mobiliários e os códigos de ética das certificações CFA (Chartered Financial Analyst), oferecida pelo CFA Institute e CFP (Certified Financial Planner), concedida pela Planejar, além do novo código de distribuição de produtos de investimentos da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Com base neste estudo, constatamos que há convergência de princípios de conduta, que devem ser a base da relação entre os profissionais de investimentos e seus clientes.
Qualificação técnica – Os assessores de investimentos precisam ter os conhecimentos necessários para desempenhar suas funções e manter-se atualizados. Hoje, as principais certificações do mercado contam com programas de educação continuada, o que ajuda nesse processo. Mas além disso, é fundamental ter proatividade, ler livros, jornais e revistas, fazer cursos e participar de fóruns do setor.
Adequação das recomendações – Todos os profissionais devem observar e respeitar o suitability ou avaliação dos perfil do investidor. Essa ferramenta de inteligência auxilia os consultores de investimentos no desenvolvimento de estratégias eficientes de alocação de ativos para os clientes, alinhadas com seus objetivos e grau de tolerância ao risco. No caso dos agentes autônomos, o suitability é importante referência tanto para a orientação adequada os sobre produtos financeiros que distribuem quanto para a implementação dos portfólios.
Lealdade – As atividades devem ser exercidas com boa fé, diligência e lealdade, ou seja, os profissionais de investimentos devem colocar os interesses dos seus clientes acima dos seus próprios. É preciso respeitar as demandas dos investidores.
Transparência – O modelo de remuneração adotado, assim como quaisquer vantagens ou benefícios que possam suscitar conflitos de interesse devem ser comunicados prontamente com clareza e riqueza de detalhes a todos os clientes investidores.
Independência – Os consultores não devem receber benefícios ou pagamentos que possam representar conflito de interesse ou comprometer a independência na recomendação de carteiras de investimentos. Já os agentes autônomos, que tem como escopo de atuação a prestação de informações sobre produtos financeiros que comercializam, além do recebimento e registro de ordens, precisam fornecer a todos os investidores a descrição de suas remunerações - comissões sobre as vendas - ou quaisquer outras formas de vantagens ou benefícios. O disclosure é importante componente de confiança nesse relacionamento.
Como vimos, capacidade técnica, transparência, lealdade, independência e credibilidade são ativos importantes para a conquista e a fidelização de clientes, sobretudo no setor de investimentos porque o atendimento precisa ser bastante próximo e personalizado.
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