Fundos Imobiliários: confira os prediletos dos investidores em outubro

A alta volatilidade deu o tom em outubro no mercado financeiro – e se intensificou ainda mais no final do mês.

Impactaram negativamente na Bolsa – incluindo os fundos imobiliários o aumento dos casos de covid-19 nos Estados Unidos e na Europa e a proximidade da eleição presidencial nos Estados Unidos, já com rumores da possibilidade de contestação do resultado por Donald Trump. 

Internamente, continuou a preocupação com a situação fiscal e a sustentabilidade das contas públicas. 

O Ifix – Índice de Fundos Imobiliários negociados na Bolsa, recuou 1,01% no mês passado, acumulando no ano uma perda de 13,47%.

Apesar das oscilações no mercado, o setor imobiliário está se recuperando após a fase mais crítica da pandemia, com a reabertura gradual das atividades.

E os investidores continuam de olho nos FIIs para suas estratégias de diversificação de carteiras, com foco nos rendimentos (aluguéis) ou no ganho de valor patrimonial no longo prazo. 

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Ranking dos fundos imobiliários preferidos em outubro

 Fonte: Big Data SmartBrain/ obs.: todos os fundos são negociados na B3.

Metade da lista dos fundos imobiliários preferidos mudou de setembro para outubro. 

Entrou no ranking na terceira posição o RNGO11, fundo de lajes corporativas com foco em geração de renda da gestora Rio Bravo e que possui na carteira empreendimentos em Alphaville, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo. Outras novidades foram o HGRU11, fundo gerido pelo Credit Suisse com foco em imóveis locados para supermercados e redes de educação que apareceu no quinto lugar e o BTLG11, FII de galpões logísticos do BTG Pactual que entrou no sétimo lugar e também foi o com maior rentabilidade em outubro (4,64%).

Também passaram para os Top 10 mais escolhidos, dois fundos de fundos (FOFs) - o BPFF11 do Brasil Plural e o RBRF11 da RBR Asset Management, respectivamente em oitavo e nono lugar.

Os outros FIIs já estavam entre os mais investidos em setembro e prosseguiram no mês passado, apesar de mudanças nas posições. O que chama a atenção é que o HFOF11, FOF da Hedge Investments, que investe em diversos FIIs com foco em rendimentos e em ganhos de capital no processo de desinvestimento, avançou do décimo para o primeiro lugar. Desde o começo do ano o HFOF11 tem se destacado entre os prediletos e por isso tivemos recentemente um SmartBrain Talks, um bate-papo interessante com o André Freitas, sócio-fundador da Hedge Investments, que é um mega especialista do setor.

No acumulado do ano até outubro, todos os FIIs têm desempenhos negativos.

Deixaram o ranking dos mais escolhidos o RECT11, de imóveis comerciais sob a gestão da Real Estate Capital; HCTR11, fundo de CRIs da Hectare Capital; o MXRF11, fundo híbrido com títulos de crédito mobiliário e empreendimentos da XP Asset Management, assim como saíram o VRTA11, fundo de papel do Fator e o CPTS11, FII de CRIs da Capitania Investimentos.