Em momentos adversos e de crise como o atual é que se vê a importância de um suitability, questionário de análise de perfil do investidor, bem feito.
Mas o que notamos é que muitos investidores não dão muita atenção aos questionários que são aplicados por bancos e corretoras na hora de fazer seus investimentos. Normalmente, eles são respondidos apenas para cumprir tabela, como mera formalidade, pois são vistos como documentos burocráticos e obrigatórios antes de realizar os investimentos. O agravante é que quem investe em mais de uma plataforma tem que responder vários questionários, o que é trabalhoso e cansativo.
No entanto, muitos investidores que não deram valor ao suitability e vieram aumentando as suas aplicações em ativos e produtos de renda variável, especialmente ações, fundos de ações, multimercados e imobiliários, diante da queda da Selic, estão sofrendo muito mais com os atuais solavancos no mercado financeiro. São comuns casos de pessoas com carteiras incompatíveis com seus perfis. Nos momentos favoráveis, estavam surfando com os ganhos, sem se preocupar, até que levaram um susto!
O suitability é uma ferramenta de inteligência
O fato é que, para o investidor, o suitability significa maior autoconhecimento e para assessores de investimentos, uma ferramenta de inteligência para conhecer melhor as necessidades de cada cliente e atendê-los com melhores recomendações e estratégias.
Hoje, o papel dos profissionais de investimentos é ainda mais relevante na identificação do raio X dos investidores. Os assessores com foco em um atendimento personalizado de qualidade precisam contar com informações detalhadas, consistentes e centralizadas dos seus clientes, independentemente se eles aplicam em variados tipos de investimentos espalhados por diversos bancos e corretoras.
Para isso, é preciso saber o que perguntar aos clientes, aplicar questionários bem feitos e que sejam realmente eficazes, com todas as variáveis que devem ser consideradas nas decisões de investimentos. Entre as questões fundamentais estão a fase da vida, o tamanho do patrimônio, os tipos ativos financeiros já investidos, a renda, o valor disponível para fazer aplicações periodicamente, as metas de curto, médio e longo prazos, e principalmente a liquidez necessária para o dia a dia e para períodos de um mês, um ano, três anos e assim por diante. Somente com essas informações é que o profissional poderá avaliar o nível de tolerância ao risco de um investidor – a chamada volatilidade, que é o quanto ele está disposto a correr de variação negativa em seu patrimônio para alcançar retornos positivos no futuro. É justamente esta análise e a avaliação contínua da vida de cada cliente que geram orientações adequadas.
Montagem do suitability
A vantagem atualmente é que existem sistemas que facilitam a vida de profissionais e investidores. A Smartbrain tem uma plataforma para estruturação do suitability.
Na plataforma, é possível elaborar as perguntas e classificar as respostas por um sistema de pontuação (scoring). Ao adotar uma boa metodologia de questionário, muitos comportamentos e características pessoais dos investidores podem ser identificados, muito além dos tradicionais rótulos de conservador, moderado ou arrojado.
Além disso, o produto checa todos os dias se as carteiras de investimentos estão enquadradas, isto é, se alocações por classes de ativos – distribuições do dinheiro entre ações, multimercados, fundos e títulos de renda fixa, moedas e ouro etc., estão alinhadas, de fato, com os perfis dos investidores.
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